José Saramago, o escritor português de 86 anos, volta a marcar posição na literatura de forma polémica, desta vez afrontando milhões de pessoas que não partilham da sua opinião.
Num país essencialmente Cristão, onde as pessoas respeitam a Bíblia, onde este livro é lido diariamente em numerosas Igrejas por todo o país, parece-me impertinente uma abordagem tão cruel, tão literal, tão desrespeitadora a este livro.
Não condeno a sua escrita, não menosprezo o seu talento nem critico o seu modo de vida. Considero-o um grande escritor, mundialmente reconhecido e que deveria ser um orgulho para Portugal caso Portugal também fosse um orgulho para o senhor.
O que eu considero incorrecto em toda esta história que ganhou uma importância duma dimensão gigantesca é a forma como José Saramago divulga o seu livro, como fala sem medir as palavras, como explora a questão na comunicação social sem a preocupação de ferir susceptibilidades.
Saramago tem todo o direito de escrever qualquer livro sobre qualquer tema, vivemos num país democrático. O que não tem direito, e esta é somente a minha opinião, é de se dirigir à comunicação social e divulgar a sua literartura do modo como o faz. Não está errado falar, está errado o modo como fala.
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